domingo, 26 de outubro de 2008

pois é né...

Ah...sei lá...só pra preencher esse espaço em branco...
dizer...nesses últimos dias...tenho ido dormir sempre com um sorriso no rosto...
um pouco de amor...de borboletas rodando descontroladas pela minha cama...
lembranças coloridas...de pedaços iluminados de sorrisos...dos seres amados por esse meu coração...tão unicamente meu...
estou feliz...e está tão bom assim...que nem ligo pras ilusões, pras paranóias de cada dia...
quero ver você assim também!
desejo apenas estrelas e nuvens bem branquinhas no teu céu!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

"Não é me dominando assim...que você vai me entender!"


Ontem foi o aniversário da pessoa mais especial desse mundo para mim! Minha mãe... que é para mim uma heroína e que amo demais, e quero sempre trazer muito orgulho, pois boa parte dos meus objetivos tem por finalidade, levar-lhe felicidade. Já que ela tanto merece ser a pessoa mais feliz do mundo e quero que ela seja até muito mais do que desejo para mim mesma. Mãe, eu te amo verdadeiramente....então aproveitei a ocasião para postar um poema que eu considero como o meu primeiro e é muito especial, porque eu...logo a tímida garotinha da quarta série teve que declamá-lo na frente das mães de toda a escola...e eu sentia frio, ou melhor...gelo na barriga, ainda mais porque tive que falar no microfone, mas percebi o olhar de admiração nas pessoas quando eu terminei, e vi orgulho nos olhos da minha mãe e então descobri o poder das palavras...


eis aqui:




Mãe


No coração há um espaço para a felicidade.


Mamãe, você é uma das melhores variedades.


VocÊ que me dá calor.


Que me dá amor.


Que acende uma luz no infinito.


Que clareia os pontos mais escondidos.


E é um dos contos mais bonitos.


É vida, é alegria.


É todos os tesouros de um dia.


Você é a mais linda flor.


Você é mais valiosa que diamante, que ouro


que um enorme tesouro.


Você que nos cuida.


Você que nos ajuda nos momentos mais difíceis.


Se eu pudesse, eu te daria o mundo.


Mas como não tenho tudo isso.


Vou te dar o meu amor, a minha paixão, a minha consideração.


Porque você que vem do fundo do meu coração.


Lorena Natália

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Acorde...você está vivendo aquele sonho!


Ela passou por alguns dias sem a compainha dele...mas ele não era algo assim qualquer....daqueles que a falta, com o tempo, parece normal...e que uma foto já pode curar. Ele é lindo, tem ternura...um sorriso e uma poesia que pra alguns pode não ser muita coisa, mas para ela é cor de pitanga e ele toca a canção mais bela no violão, ainda que esteja desafinado. E o beijo, ah! O beijo...até então, tem sabor de tanta coisa boa junta... e aí, tudo então, parece bonito... e ainda assim...tudo perde o sentido, como disse, Fernando Pessoa:"Porque quem ama nunca sabe o que ama. Nem sabe porque ama, nem o que é amar. Amar é a eterna inocência. E a única inocência, não pensar...".
Ela, então, se perdeu na ausência dele e fugiu de si mesma, tentou virar outra mulher para ver se sua dor a abandonaria, para ver se enganaria os dias vazios de solidão. E uma música então, marcava cada dia, e ela então dizia: "eu...estou pensando em você, pensando em nunca mais....pensar em te esquecer..."(Paulinho Moska)...mas como assim? O que ela queria era esquecer,
era perder cada lembrança dele, fazendo um caminho de volta para casa, mas de que adiantava?...se as cartas ainda estavam guardadas e os versos pareciam tão perversos...que até as palavras doces, ficavam salgadas, pelas lágrimas que ela derramava...
Ia, então, se distraindo...procurando um outro, que também fosse terno, mas pelo caminho que passou, nada encontrou...havia um ou outro viajante, mas nunca tão apaixonante, que a fizesse mudar de destino...
E onde estava ele? Enquanto ela se perdia em uma vida que nem era a sua...e ela disfarçava, mudava de assunto, ficava calada...quando o corpo queria jogar a saudade para fora em um grito...
Ela era como o sol... e ele era a lua...tão longe, e tão perto, mas por serem opostos, eles nunca se encontravam no tempo...estavam sempre em contratempo... A saudade estava presente, causava furacões, causava enchentes....que as vezes os aproximavam...eles, então, se beijavam em silêncio, queriam o fim da agonia, mas com medo da monotonia, viviam intensamente o dia, até que a enchente os levassem para longe de novo... e daí?...se ele estava ali presente na flor, presente na música, presente no programa de tv, presente no livro de filosofia... o que fazer com a unipresença que ele tinha e mantinha em sua vida?
Ela foi vivendo... e convivendo, com o fantasma do medo de nunca mais esquecê-lo, e pior ainda, de perdê-lo...para as marcas inegáveis...de um tempo a passar...
E nesse caminho de volta para casa tropeçou na pedra dos sonhos, caiu, dormiu e sonhou, que reencontrava esse grande amor, e que nem mais lembrava, porquê que dele se separou... e assim ela voltou flutuando, cada passo, que até então, pesava para ser dado... e seguiu o magnetismo do desejo que ele também tinha, de tê-la ao seu lado, nos dias de muita chuva, nos dias de muito sol, e todos os dias que viessem entre estes... e em silêncio profundo, decidiram sonhar juntos... cada beijo, cada sorriso...e em cada dia, um belo verso se desenharia...para no fim criar a poesia, dos amores imperfeitos. Desde então, eles ainda não perceberam, que o sonho em que se meteram, nada mais era do que uma desculpa para a realidade, acordem... vocês estão vivendo aquele sonho...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

LANTERNAS NA ESCURIDÃO...

Esses olhos que brilham....
lanternas na escuridão, e eles me guiam...
aos caminhos do meu próprio coração.
Esses olhos tão ternos, parecem ás vezes, sofrer por alguém
e por muitos invernos, porém...
eles são indiferentes.
Esses olhos tão doces,
remetem à belos sonhos infantis,
mostram o que fostes,
mostram além do que você diz.
Esses olhos que se enchem de lágrimas quentes,
também conseguem sorrir e
conseguem mostrar sem lentes,
coisas que só o coração pode sentir.
E nas profundezas deste olhar, existem montanhas...
abismos profundos e terras entranhas,
quem sabe até outros mundos,
quem sabe o universo inteiro, nele se esconde.
Esses olhos que sobreviverão à holocaustos,
mas que nunca serão exatamente iguais...
e atravessará os muros altos...
de um tempo em vendaval...
poderoso, generoso e traiçoeiro.
Enquanto eu fico aqui a contemplar,
a imagem desses olhos
em um espelho!

domingo, 12 de outubro de 2008

Dia das crianças


Hum...tudo bem, tecnicamente muitas das pessoas que irão ler esse post já deixaram de ser crianças, mas mesmo assim, quero destinar algumas linhas para falar dessa fase que é talvez uma das mais belas...e faço isso, especialmente porque hoje é dia 12 de outubro, dia das crianças!
Enfim, certa vez estava conversando com alguns amigos, na verdade um momento bem nostálgico, onde falávamos de desenhos clássicos infantis: Cavalo de fogo, A caverna do Dragão, Os ursinhos carinhosos, O fantástico mundo de Bob, Doug... e outros tantos que fizeram parte da infância da minha geração... e de repente... uma das pessoas falou que Charles Chaplin tinha uma frase que era mais ou menos assim: "A vida deveria ser ao contrário"... todos ficaram calados por um instante... ficaram pensando nessa frase sem nada a dizer, afinal ela já dizia tudo...
Fiquei pensando, imagina se o último estágio da nossa vida fosse a infância, regada pela nossa ingenuidade, pelos milhares de sonhos, pelo idealismo... e depois de uma vida cansada, o descanso de um fim de tarde, depois de um corpo esgotado de sorrisos e brinacadeiras no gigantesco quintal de uns poucos metros, tomar um banho bem gostoso, assistir desenhos na tv e comer biscoito...seria enfim uma recompensa...
Mas não é assim, e não importa quem criou esse universo pra você, Ele foi sábio, apesar de toda a doçura desse desejo de que a vida fosse ao contrário, existe a sabedoria das coisas como elas são, talvez porque seja realmente necessário, passar pela fase dos sonhos, da inocência... para então não se chocar com a realidade, mas sim tentar moldá-la aos seus próprios ideiais, às suas virtudes... É tentar ver uma solução para as coisas e se ela não existir, tentar criá-la...
As pessoas acham que é bem melhor ser adulto, e que relmente sabem das coisas, mas não percebem que perderam a simplicidade, perderam a empolgação, e de certa forma também perderam a liberdade, porque acredito que liberdade vai muito além dos limites físicos, ela nasce na imaginação, vem de dentro para fora...
Fico triste, porque hoje em dia, a maturidade é cobrada de muitas crianças, que devem fazer um monte de atividades determinadas por seus pais, que projetam nelas o que não puderam ser ou o que eles são, adultizando-as. Ou através das guerras, muitas crianças são obrigadas a perceber a realidade, triste, dos vilões de verdade... nossa, tantas crianças, esmagadas pela guerra de poder, pelo capitalismo, perdem o brilho no olhar... fiquei impressionada quando assiti o filme "O caçador de pipas", quando vi aquele abrigo de crianças onde o personagem principal (ixe, esqueci o nome) procura pelo Sonrab, filho do Hassan... foi marcante ver crianças correndo, de muletas... brincando em meio à um ar de dor e comoção... triste...
mas nem precisamos ir tão longe não, a perda da infância e o fim da magia pode ser percebido em cada cidade, em cada exclusão, no trabalho infantil, na prostituição, outro filme bom é "Anjos do sol"...brasileiro...e aborda muito bem esse aspecto, a pedofilia, os lares desestruturados...
e se você acha que não pode fazer nada por elas, se você acha que não pode ao menos dar-lhes um sorriso, ou entrar em seus mundos, pelo menos tente dar um futuro bom para os seus próprios filhos, ou para as crianças que você convive... não deixe o brilho do mundo se acabe, não concorde com a adultização da humanidade, isso é um erro gravissímo, mas permita que uma criança seja simplesmente uma criança...e quando possível, permita-se voltar a ser uma também!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O fabuloso destino de Lorena Natália



Do que vocÊ tem medo?


O filme "O fabuloso destino de Amelie Poulain" mostra essa questão do medo, de uma maneira tão mágica, tão sutil... A Amelie é uma mulher misteriosa, porquê é introvertida, presa no seu próprio mundo...uma observadora...àS vezes eu me sinto assim também...

sempre observando o mundo, como se ele fosse o meu quintal...

tenho um certo receio de passar pela porta, então me contento em observar...

mas a verdade, é que chega um certo momento na vida, em que a crise existencial pesa forte, e faz com que queiramos destruir a nossa rotina, os velhos hábitos, as velhas crenças...

uma vontade de encontrar um sentido novo para as coisas, de desconsertar o mundo, e consertá-lo para alguém...

e ficamos divididos entre a fuga do que é óbvio, da rotina e o que é novo, a mudança...as loucuras...

algumas pessoas têm medo de se apaixonar...(acho que eu conheço uma assim...). Talvez isso aconteça, porque para quem vive em seu próprio mundo, é muito difícil trazer uma outra pessoa para habitá-lo, parece que tudo vai dar errado, até mesmo antes de começar...e esse medo faz com que elas prefiram seguir na solidão, ainda que isso também as façam sofrer, porquê elas passarão a vida inteira arrependidas por não terem aberto a porta para alguém...

outras pessoas têm medo de serem livres, e vivem escravas de um outro alguém, sem terem nenhuma independÊncia, mesmo quando não são respeitadas como ser humano dotado de sentimentos...é uma escravidão sutil...um medo de se libertar...apesar de elas terem passado a vida inteira com a porta aberta, e terem deixado a primeira pessoa entrar, elas tem medo de sair por essa mesma porta...

existem também aquelas que vivem no lar das ilusões, vivem como se a vida fosse uma festa, e isso apenas...no fundo elas sabem que não é bem assim...que lá fora existe uma realidade que nem sempre é enfeitada por flores...mas ainda assim, insistem no mundinho pequeno.

há também, as pessoas que se conformam com as migalhas. Que não sonham...que apenas sobrevivem, mas não vivem de verdade...

enfim...milhares de perfis poderiam ser delineados aqui, milhares de medos, de amarras, que impedem as pessoas de aproveitarem esse coisa tão curta e ao mesmo tempo tão longa...que insistimos e chamar de vida, mas que pode ter significados múltiplos na vida de cada um...

Temos que tentar enfrentar nossos medos, de sermos livres, de sermos felizes, ainda que sejamos chamados de loucos. E daí...loucos são aqueles que passam a vida sem vivê-la...

Estou tentando melhorar nesse aspecto...e você...o que te faz feliz?

Descubra a sua alegria, mas descubra em você, e não no outro, sua alegria deve vim de dentro...e ser espalhada e contagiar o mundo por meio dos seus atos.

Não devemos ter medo do amor, da liberdade, dos sonhos...
Voltando à Amelie Poulain...não temos ossos de vidro...nós podemos suportar a vida....essa frase sempre faz eco na minha cabeça...talvez ela possa dominar a sua também...sempre que for difícil arriscar...

e eu sei bem que não é fácil...
porém...algumas vezes existe um belo jardim...além da porta!^^

um beijo e muita luz para todos que leram esse texto!